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Campo Grande (MS) – Ao ser acionada para atender uma ocorrência de atropelamento de animal silvestre em uma rodovia de o ao distrito de Paraíso das Águas, no nordeste de Mato Grosso do Sul, equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA-MS) deparou-se com uma situação um tanto inusitada.
A informação era que uma onça-parda adulta fora atropelada e que estaria agonizando. Os policiais deslocaram-se imediatamente ao local e, ao chegarem, constataram que o animal já estava morto, porém três membros tinham sido arrancados.
A prática, segundo os policiais, é comum na zona rural. Pessoas guardam peles, plumas e outras partes de animais para ostentarem como “lembranças” em demonstração de bravura.
O fato remete a um costume freqüente no interior do país, principalmente na região Norte, onde é comum encontrar chaveiros feitos com insetos ou membros de animais silvestres. Vale ressaltar que possuir ou transportar qualquer produto ou subproduto da fauna brasileira sem autorização é crime.
As penas são as mesmas de se ter abatido o animal: “Tanto faz a pessoa ser flagrada com uma onça, ou com a pata ou o couro, pois responderá por crime ambiental. A pena prevista é de seis meses a um ano e meio de prisão e a multa é de R$ 5 mil por animal ou por parte dele, no caso da onça-parda, visto que a espécie está sob risco de extinção”, alerta o chefe do Núcleo de Educação Ambiental da PMA-MS, capitão Ednilson Queiroz.
Outra ocorrência de atropelamento atendida pela PMA foi o recolhimento de um cervo adulto, pesando aproximadamente 250 kg, que fora atropelado na manhã desta segunda-feira. Um policial ambiental que saía de serviço encontrou o animal, por volta das 7h30min, na rodovia MS-276, que liga Batayporã a Anaurilândia, próximo à ponte sobre o rio Samambaia. O animal ainda estava vivo no momento em que foi encontrado, porém, quando a viatura que foi acionada chegou, ele já estava morto.
Ambos os animais foram encaminhados para o Comando da PMA, onde serão taxidermizados e posteriormente utilizados nos trabalhos de Educação Ambiental da Polícia Militar Ambiental.(Fabio Pellegrini)
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