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O tema da data para 2011 é “Mudança Climática e Cidades”. Ele levanta a questão de como os grandes centros urbanos deverão se adaptar para ar e tentar mitigar localmente o aquecimento que os modelos de clima preveem. O cenário é desafiador: estima-se que ultraaremos a barreira dos 7 bilhões de humanos no planeta até o final deste outubro, disse Grimard. Segundo os dados da ONU-Habitat, mais da metade já são urbanos. Entre 1950 e 2011, essa população quintuplicou de cerca de 700 milhões de pessoas para 3,5 bilhões.
Anfitrião do encontro, o reitor da PUC-Rio, padre Josafá Siqueira, disse que a universidade contribuirá nessa empreitada. A PUC-Rio quer se tornar uma universidade sustentável. Exemplos de medidas que, somadas, podem reduzir a sua pegada ecológica são a coleta seletiva e o aumento da reciclagem no campus, impressão de documentos em frente e verso com fontes que economizam tinta e a construção de um bicicletário para os alunos e funcionários. A universidade, através do NIMA-PUC (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente) foi consultora do governo do estado para a formulação do Código Ambiental do Rio de Janeiro. Também faz pesquisas com estruturas de construção feitas de bambu e mapeamento de áreas da cidade que podem ser alagadas, caso, como se prevê, o nível dos oceanos suba até 1,5 metros até 2100.
Alain Grimard confirmou a preocupação: “Hoje, há 60 milhões de pessoas que vivem a apenas um metro do nível do mar. Até o final do século esse número saltará para 130 milhões de pessoas. As principais cidades costeiras sofrem ameaças de tempestades e privações. Precisamos fazer um planejamento urbano adequado para enfrentar essa ameaça”, advertiu.
O tema da urbanização e a maneira como devemos conceber as cidades frente aos desafios que as mudanças climáticas impõem estará presente na pauta da Conferência da Rio+20, que será realizado ano que vem, no Rio de Janeiro.
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