
Este bloco de áreas protegidas é considerado a região de maior biodiversidade do planeta, com ecossistemas que variam de florestas tropicais úmidas, a savanas e florestas de altitude. A paisagem vai desde áreas baixas da Amazônia, a 150 metros acima do nível do mar, até picos andinos cobertos de neve, a 6 mil metros de altitude. Além do Bhuana Sonene e Tambopata, no Peru, o bloco é formado pelas áreas protegidas de Madidi, Pilon Lajas e Apolobamba, em parte na Bolívia.
Entre as espécies encontradas pela primeira vez no parque Sonene-Bahuaja estão 30 aves, incluindo o gavião-pato, o pisa-n’água e o papa-lagarta-cinzento; dois morcegos — Trinycteris nicefori e Perimyotis subflavus, — e outras 223 espécies de borboletas e mariposas. Esta foi a primeira pesquisa de grande escala realizada no parque, criado em 1996.
Já se sabe que o Sonene-Bahuaja atinge cerca de 600 espécies de aves, incluindo sete diferentes de arara, 180 espécies de mamíferos, 50 espécies de anfíbios e répteis, 180 variedades de peixes e 1.300 tipos de borboletas. Se for considerado todo o bloco de áreas protegidas, são 1.100 espécies de aves e 300 de mamíferos, além de 12 mil tipos de plantas.
A WCS atua na região desde 1990. Além das ações para proteger o meio ambiente, a organização não governamental apoia ações que promovem o uso sustentável dos recursos naturais na região.
Leia também 84q8

Decreto acrescenta 400 hectares ao Parque Estadual Restinga de Bertioga 1c3e3i
Ampliação visa compensar remoção de áreas habitadas de dentro do parque estadual paulista e ajuda a consolidar corredor ecológico da Mata Atlântica costeira →

((o))eco é um dos finalistas do Prêmio de Jornalismo Digital Socioambiental 386q1h
Investigação da repórter Alice Martins sobre o futuro de Marajó, no Pará, concorre na categoria “Melhor Reportagem Socioambiental” do prêmio dado pela Ajor →