Bruno Veiga, fotógrafo carioca de 41 anos, é um dos expoentes da sua geração. Começou a fotografar aos 21, depois de abandonar a faculdade de Economia.
Depois da decolagem profissional nas redações de O Globo e Jornal do Brasil, Veiga fundou a Strana, agência que presta serviços para a revista Veja Rio há cerca de dez anos. Lá, seu trabalho já ganhou várias vezes o Prêmio Abril de fotografia.
No final de década de 90, ou a se dedicar a ensaios fotográficos. Fotografou os bastidores do Teatro Municipal do Rio de Janeiro durante seis anos, tanto o lado artístico quanto o técnico, o que resultou numa coleção única no gênero.
Depois enveredou por um projeto intitulado ”Casa de Bamba”, em que mergulhou no universo da velha guarda do samba, retratando 23 sambistas no ambiente suburbano do Rio de Janeiro. No meio desse ensaio com os sambistas, “descobriu” a natureza, que a seu ver “está lá, te esperando, não tem que agendar dia nem hora”.
Ele define sua fotografia de natureza como não-temática. São detalhes abstratos onde busca uma expressão mais intimista para as relações do ser humano com o meio ambiente.
Em algumas dessas imagens há sinais da interferência do homem na paisagem. Mas são intereferências que, abandonadas, se reintegram à paisagem.
Ele usa uma câmera Rolleiflex dos anos 50 e filmes preto e branco variados, como FP4, HP5, Neopan e TRI-X.
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