Ao mesmo tempo em que os líderes da Câmara discutiam a data da votação do Código Florestal, um grupo de organizações da sociedade civil lançaram em São Paulo um documento para alertar o que classificam como retrocessos do governo Dilma em relação à política socioambiental. O texto é assinado por 10 entidades ─ entre elas o WWF Brasil, o Intituto Socioambiental (ISA), o Imazon e o SOS Mata Atlântica ─ e foi divulgado durante coletiva de imprensa, realizada às 11hs.
O documento intitulado “Sobre os retrocessos do governo Dilma”, de 4 páginas, aponta as alterações do Código Florestal Brasileiro; a redução de Unidades de Conservação; a redução do poder de fiscalização do Ibama; os atropelos no licenciamento ambiental; a paralisação da agenda climática; a lentidão no saneamento, na mobilidade urbana, na regularização fundiária; o aumento da violência no campo e um Ministério do Meio Ambiente inerte como os principais pontos negativos da política ambiental no governo Dilma.
Participou da coletiva a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva; o ex-secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e ex-ministro interino do MMA, João Paulo Capobianco; Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam); Paulo Barreto, do Imazon e Márcio Santilli, do ISA.
Amanhã, o Comitê Brasil em Defesa das Florestas fará uma manifestação em Brasília contra a reforma do novo Código Florestal. O ato será em frente ao Congresso Nacional, e as organizações participantes (cerca de 163 ONGs que fazem parte do Comitê) pretendem fazer um banner humano com a frase #VetaDilma.
As organizações ambientais não concordam com o texto originalmente vindo da Câmara, apelidado de Código Rural nem o substitutivo vindo do Senado, considerado pelo governo o mais adequado. Pelo Twitter, a Hastag #VetaDilma está sendo usada para pedir o veto da presidente.
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