Do dia 2 ao 13 deste mês, dez jornalistas da América Latina participaram de uma oficina de Jornalismo Ambiental, em Medellín, na Colômbia, realizada pela agência alemã Deutsche Welle Akademie com o apoio da Universidade de Antioquia. O objetivo do encontro foi ampliar os conhecimentos e práticas dos participantes em jornalismo ambiental.
Durante duas semanas, dez jornalistas de Guatemala, Nicarágua, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil participaram de sessões na Universidade de Antioquia e tiveram uma experiência prática de investigação jornalística orientada a temas ambientais da cidade de Medellín. Entre os assuntos abordados, córregos que cortam a cidade, a mineração na região, o uso de bicicletas como meio de transporte, construções ecológicas e a recuperação de áreas verdes em rios urbanos.
De acordo com David Olmos, diretor de projetos da Deutsche Welle Akademie, durante duas semanas o grupo trabalhou para criar “um espaço de reflexão, de debate, de troca de experiências; um lugar para conhecer a visão e os problemas que existem em outros países”.
Por sua vez, o facilitador Roberto Herrscher, explicou que um dos objetivos da oficina foi o de fornecer conhecimentos mais profundos dos temas ambientais, de sua relação com a globalidade dos temas jornalísticos, “de como não só informar mais e melhor sobre o meio ambiente, mas como transmitir essas informações para diferentes públicos”.
Um dos participantes, Esmir Cortez, jornalista do diário boliviano El Deber, disse ter aprendido a importância de encontrar o lado ambiental nos temas variados que são normalmente publicados na mídia. “Todas as matérias têm um lado que pode ser explorado para falar do cuidado de florestas, da água, do ar e do meio ambiente”, disse o jornalista boliviano.
*Giovanny Vera é jornalista, colaborador de ((o))eco e também participou da oficina da Deutsche Welle Akademie representando o site. |
Saiba mais
Deutsche Welle Akademie
Leia também
Bolsa traz jornalistas de 18 países à Rio+20
Leia também 84q8

Perda global de florestas atinge recorde em 2024, mostra estudo da WR 5v2y1s
Incêndios catastróficos impulsionam o fenômeno. Total perdido atinge 6,7 milhões de hectares, quase o dobro de 2023 e uma área próxima ao território do Panamá →

Ribeirinhos e MPF querem cancelar licença para remover rochas em rio da Amazônia 131f37
Ibama autorizou implosão do Pedral do Lourenço, no Pará, obra que viabiliza a hidrovia Tocantins-Araguaia, nesta segunda-feira (26) →

Podcast investiga o que restou de Porto Alegre um ano após a enchente de 2024 2651j
Com cinco episódios, a série documental traz reflexões sobre colapso, memória e reconstrução a partir da tragédia no Rio Grande do Sul →