
Após ameaçar fundir com o ministério da Agricultura, voltar atrás, voltar atrás sobre a volta atrás e, por fim, decidir manter o ministério do Meio Ambiente (MMA) separado, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (09/12) o nome do advogado Ricardo Salles que comandará a pasta ambiental a partir de janeiro. O anúncio foi feito pelo Twitter.
Fundador do movimento Endireita Brasil e ex-diretor jurídico da Sociedade Rural Brasileira (SRB), o novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é um nome conhecido do ambientalismo paulista: comandou a secretaria de Meio Ambiente entre 2016 e 2017, onde colecionou polêmicas e um processo por improbabilidade istrativa.
Secretário de Meio Ambiente de São Paulo, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Salles frequentemente foi acusado de atropelar pareceres técnicos. Um deles foi a alteração do zoneamento da proposta de plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, o que o levou a ser processado pelo Ministério Público Estadual. Salles ainda é réu no processo.
Última escolha
Desde o anúncio de que Tereza Cristina assumiria o ministério da Agricultura, há um mês, se aguardava a escolha do comando do novo ministério do Meio Ambiente. Bolsonaro deixou claro que a escolha aria pelo crivo dos ruralistas. Todos os nomes que estavam sendo cotados têm boa reputação entre os ruralistas.
Na quarta-feira (05), o presidente eleito disse aos jornalistas que estava difícil a escolha do novo ministro. “Temos bons nomes, mas estamos procurando aquele que melhor se adapte àquilo que eu quero, ou seja, a preservação do meio ambiente sem prejudicar outras atividades”, afirmou.
A escolha de Salles para o ministério do Meio Ambiente encerra a composição da equipe de ministros que irão assumir, junto com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.
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por supuesto, diversão é o que resta nesse fim-dos-tempos-zumbi.
A gritaria dos eco-esquerdistas mostra que o Presidente Bolsonaro acertou em cheio na escolha. A partir de janeiro o MMA vai começar a trabalhar em prol do Brasil e não mais da concorrência internacional. Só lembrando aos "ecologeiros" que o Brasil possui mais área preservada do que determina a lei e muito mais do que qualquer país metido a salvador do planeta, aqueles que querem fazendas lá e florestas aqui. Nós temos os dois, fazendas e florestas, graças aos produtores rurais. Consultem a Embrapa Territorial.
Claro que um ruralista processado por mudar ilegalmente mapa de APA para favorecer a FIESP é uma grande escolha… pro agronegócio.
Ontem mesmo o Greenpeace já se manifestou contra a indicação do novo Ministro. E vai começar o mimimi e chororô geral.
O fato das ONGs, do Greenpeace, ambientaleiros, climatistas, eco-xiitas, ongueiros e engajadinhos em geral estarem em cólicas e com urticária, só prova que, mais uma vez, o presidente eleito Jair Bolsonaro acertou em cheio na escolha do excelente quadro para o MMA.
Que o Dr. Salles ajude, com o resto da equipe do futuro presidente, a RESGATAR definitivamente este país para o cidadão prestante, para o homem de bem, e para o verdadeiro patriota brasileiro.
O futuro ministro deve achar que a gente é idiota quando diz que vai preservar o ambiente sem ideologia. Vai ser obviamente com a ideologia deles.
Fraude, improbidade… bom perfil. O povo pediu, Bozo tá entregando. Parabéns aos envolvidos.
"Bom" era o Minc…