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Governo parou de produzir estatística sobre pesca 1t3g30

"Sem um mínimo de monitoramento, jamais teremos pesca sustentável no Brasil”, diz José Truda, no 1o post do seu videoblog sobre conservação marinha

José Truda Palazzo, Jr. ·
18 de abril de 2017 · 8 anos atrás

Não sabemos. Há seis anos, o Brasil sofre com a falta de dados sobre a atividade pesqueira no país, que deveriam ser produzidos regularmente pela Secretaria de Aquicultura e Pesca. Não se sabe o que é desembarcado, como se pesca, o que se pesca e nem quantos barcos existem no país. O problema afeta tanto a pesca industrial quanto a artesanal. “Enquanto não tivermos o mínimo de monitoramento e uma fiscalização rigorosa, nós não vamos poder jamais dizer que a pesca no Brasil é sustentável”, diz  José Truda, que inaugura hoje videoblog em ((o))eco sobre conservação marinha.

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*Esse texto foi editado em 13/05/2024 para repaginação

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Comentários 10 3x6427

  1. AAI diz:

    A mais pura verdade! Sem nenhum registro de dados!
    E nas RESEX é isso mesmo, sem nenhum estudo, pressupõe-se que as "extrações" sejam sustentáveis! Só porque o recurso ainda existe lá! Mas da mesma forma ainda existe muito recurso sendo explorado por aí, fora de RESEX, que ainda não se esgotou! Isso, de forma alguma, indica que esta extração seja sustentável!!!
    Tem que botar do dedo na ferida!!!


    1. José diz:

      Não é bem assim, Andreia.


      1. José Truda diz:

  2. Fábio Negrão diz:

    Parabéns Truda pela iniciativa, esse espaço vlog vai ajudar muito nas discussões, e o tema de estréia é muito pertinente! Eu particularmente tive uma experiência muito interessante a frente da secretaria municipal de meio ambiente de Caravelas/ BA, quando iniciamos o acompanhamento e fiscalização da comercialização e transporte de caranguejos, descobrimos depois do primeiro ano de trabalho, comparando com uma série histórica de dados de pesquisadores referente a taxa de reprodução e crescimento dessa espécie na região, que a captura praticada atualmente estava muito abaixo da capacidade de reposição, algo em torno de 15% apenas, e que talvez a captura dessa espécie pudesse ser incentivada em troca da diminuição da pressão sobre outras, que aparentemente estavam insustentáveis, a exemplo do guaiamum que já esta com o alerta vermelho ligado a muito tempo, infelizmente não por conta da captura excessiva, mas principalmente pela perda de habitat e disposição final irregular de lixo e outros químicos na natureza. Abraços Fábio.


  3. Raul diz:

    gostatia de aprender mais sobre o PREPS, obrigado


    1. José Truda diz:

      https://www.preps.gov.br/
      Um excelente sistema que não funciona como deveria, principalmente no tocante à abrangência, que deveria ser muito maior.


  4. Anónimo diz:

    Bela iniciativa esse vlog, mas…no Brasil, infelizmente, a comercialização e posse de fósseis são proibidas. Se esse peixe na direita da imagem for lá do Araripe, xiiii…Tomara seja uma réplica!


    1. José Truda diz:

      Não é. Veio de um museu dos Estados Unidos, presente de uma pesquisadora, com certificado de procedência e autenticidade.


      1. Anón diz:

        Eu acho que esse comercio de fósseis de menor valor científico devia ser regulamentado. No mundo inteiro isso gera renda e cria interesse em paleonto. No Brasil, é sempre "não pode, não pode…". No interior de SP, tem uma pedreira que destroi centenas de fósseis de Mesossaurus por ano, vende como revestimento barato. Se pudesem comercializar seria bom. Fiz aula de campo lá, é um desperdício


        1. José Truda diz:

          Concordo plenamente. Todo grande museu do mundo com acervos paleontológicos relevantes faz grana nas suas lojinhas com a venda de fósseis muito comuns. Mas como bem disseste, estamos no país do "não pode"…não pode fazer direito nada como gestão, porque detonar pode e muito!