A secretaria de meio ambiente de Mato Grosso (Sema) divulgou na segunda-feira a emissão da licença ambiental de instalação das obras de duplicação da estrada MT-251 (Cuiabá-Chapada dos Guimarães), embargada em dezembro ado pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) por falta da documentação. O governo fez questão de frisar que agora as obras serão retomadas, mas esqueceu-se que, para isso, o embargo precisa ser retirado antes. O coronel da Polícia Militar, Alexandre Maia, que assumiu a secretaria de meio ambiente itindo não entender de gestão ambiental, comemorou: “Com esta obra as populações de Cuiabá, Manso e Chapada dos Guimarães serão beneficiadas. Do ponto de vista ambiental está tudo certo, tudo dentro da lei”, disse, conforme nota oficial.
A duplicação da estrada Cuiabá-Chapada dos Guimarães atravessará o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e ará pela área circundante de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O processo de licenciamento prevê que a licença de instalação só seja emitida após anuência dos gestores das unidades de conservação que ficam na área circundante do empreendimento, algo que o ICMBio tem cobrado desde o ano ado, sem resposta da secretaria de meio ambiente. Neste caso, sem ter ado por consulta ao órgão federal que istra unidades de conservação, a licença emitida pela Sema é considerada irregular.
Reveja os atropelos do governo de Mato Grosso para liberar as obras desta estrada sem conhecer os impactos ambientais às unidades de conservação de seu entorno. (Andreia Fanzeres)
Leia também 84q8

Em pronunciamento, Marina Silva sai em defesa do Licenciamento Ambiental 32i1x
“Não podemos permitir que, em nome da agilização das licenças ambientais, seja desferido um golpe mortal em nossa legislação”, discursou a ministra. Leia o discurso na íntegra →

Governo do RS ignora perda anual de vegetação campestre para comemorar a ilusão do Pampa conservado 6w566i
Relatório que apontou queda no desmatamento do bioma ite limitação para avaliar campos, mas Governo do Estado vangloria-se de um suposto sucesso da sua política ambiental →