Queimadas não apenas destroem florestas e deixam para trás pilhas de animais carbonizados: as cinzas também impactam a saúde humana e contribuem para milhares de internações hospitalares. É o que conclui o relatório “O Ar é Inável: Os impactos das queimadas associadas ao desmatamento da Amazônia brasileira na saúde”, publicado na quarta-feira (26), assinado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e do Human Rights Watch.
Segundo o relatório, 2.195 internações hospitalares por doenças respiratórias em 2019 são atribuíveis às queimadas. Quase 500 internações envolveram crianças com menos de um ano de idade, e mais de mil foram de pessoas com mais de 60 anos. Essas internações representam apenas uma fração do impacto total das queimadas na saúde, considerando que milhões de pessoas foram expostas em 2019 a níveis nocivos de poluição do ar decorrentes das queimadas associadas ao desmatamento da Amazônia.
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