Uma força-tarefa formada por diferentes órgãos públicos federais foi iniciada nesta terça-feira (30) para combater mineração ilegal de ouro na Terra Indígena Baú, em Altamira, no sudoeste do Pará.
Desde o início da manhã, estão sendo realizadas ações de desmobilização e eliminação de diversos garimpos ilegais, destruição de balsas e mandados de apreensão de três aeronaves que estavam sendo utilizadas como apoio à prática ilegal.
Duas prisões foram feitas em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma e mandatos de busca e apreensão estão sendo cumpridos contra cinco pessoas em diferentes endereços na cidade de Novo Progresso, vizinha à TI.
Além de causar impactos ambientais e econômicos, a mineração ilegal na TI Baú tem gerando uma série de conflitos entre a grande maioria dos indígenas – que é contrária ao garimpo – e alguns indígenas cooptados por garimpeiros.
-
Cristiane Prizibisczki 1z1b3e
Jornalista com quase 20 anos de experiência na cobertura de temas como conservação, biodiversidade, política ambiental e mudanças climáticas. Já escreveu para UOL, Editora Abril, Editora Globo e Ecosystem Marketplace e desde 2006 colabora com ((o))eco. Adora ser a voz dos bichos e das plantas. →
Leia também 84q8
Mineração ameaça um peixe recém identificado na Bacia do Rio Tapajós 3j6920
Espécie vive apenas em igarapés com águas limpas e puras que podem ser poluídas pela extração de bauxita, em região do Pará →
Rastrear produção de ouro protegerá a biodiversidade i1n5s
O garimpo criminoso pode acabar com a Amazônia e com a reputação do país, alertaram especialistas em debate nacional →
MPF quer multa para mineradora que mantém placas em território indígena no Amazonas 705v2w
Há 20 anos o povo Mura, de Autazes (AM), reivindica a demarcação de área ocupada desde o século 18. Mineradora canadense quer explorar mina de cloreto de potássio no local →