
A ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) elaborou um método para apontar as áreas protegidas da Amazônia que apresentam risco iminente de desmatamento em curto prazo. Essas áreas estão divididas em terras indígenas e unidades de conservação federal e estaduais. A presença de estradas ilegais, condições do terreno, proximidade de obras como hidrelétricas e qualidade do solo estão entre os elementos que a Imazon utilizou para identificar as áreas mais vulneráveis. A avaliação se divide em dois modos: ameaça, que leva em conta o risco imediato de desmatamento e pressão, que identifica o desmatamento que já está acontecendo. Na lista das áreas com mais ameaça estão a Floresta Nacional do Aripuanã e o Parque Nacional dos Campos Amazônicos. Entre as dez áreas que apresentam mais pressão estão a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu e Área de Proteção Ambiental do Tapajós, ambos no Pará. Em janeiro, o Imazon divulgará o modelo de risco para 2017.
Fonte original: Folha de S. Paulo
Leia também 84q8

O adeus de Niède Guidon, a matriarca da Serra da Capivara 281z1u
Arqueóloga foi uma das principais forças para criação do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, e mudou a compreensão sobre a ocupação humana das Américas →

Niède Guidon, a gigante da conservação e da pesquisa 2r3p24
Em uma de suas últimas entrevistas, realizada em 2022, a arqueóloga franco-brasileira relembra sua trajetória para o Mulheres da Conservação →