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Supremo convoca audiência pública sobre novo Código Florestal 1t4o5w

Audiência ocorrerá no dia 18 de abril. Entidades estatais e representantes da sociedade civil podem manifestar interesse em participar até o dia 28 de março.

Daniele Bragança ·
9 de março de 2016 · 9 anos atrás
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Ministro Luiz Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra o Novo Código Florestal. Foto: Carlos Humberto/SCO/STF
Ministro Luiz Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra o Novo Código Florestal. Foto: Carlos Humberto/SCO/STF.

Entidades estatais, pessoas e representantes da sociedade civil podem se inscrever para participar da audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Novo Código Florestal. A reunião foi convocada pelo ministro Luiz Fux e ocorrerá no dia 18 de abril. Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra dispositivos do novo Código Florestal, que entrou em vigor em 2012.

Os pedidos de participação devem ser encaminhados exclusivamente para o e-mail [email protected] até às 20h do dia 28 de março e o palestrante deve deixar claro, no momento da inscrição, qual posicionamento irá manifestar na audiência.

Segundo o ministro, o assunto é complexo e multidisciplinar e portanto a apreciação das ações não pode se restringir à abordagem estritamente jurídica. Daí a convocação da audiência, onde especialistas terão 10 minutos para dar sua contribuição acerca de questões técnicas referentes ao Novo Código Florestal, como a aplicação da legislação florestal em áreas rurais e urbanas e suas consequências econômicas e ambientais.

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    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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Comentários 3 2j4w2q

  1. ChicoBio diz:

    O Fux que relatou a ADIN da MP 366 que criou o ICMBio…


  2. O grande problema é que as propostas que são feitas embasadas em estudos científicos não são levadas em consideração na hora da tomada de decisão. No final a vontade política sempre fala mais alto e continuamos na mesma, degradando e perdendo nossa rica biodiversidade. Mas vale a tentativa!


  3. O grande desafio não é apenas legal. A cultura brasileira para tratar das questões ambientais tem sido sempre a favor do imediatismo associado aos interesses econômicos tradicionais. O que precisa ser entendido é que os serviços ecossistêmicos são altamente lucrativos em termos de benefícios prestados PARA TODOS e não PARA MINORIAS PODEROSAS. O Brasil – como um todo – deve investir muito na valorização dos SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS como uma das mais importantes soluções estratégicas para o desenvolvimento do país a longo prazo. As soluções de curto prazo só trazem benefícios monetários, e não necessariamente qualidade de vida em geral. Se a questão é atender ao interesse público, então devemos compreender que as melhores soluções devem ser aquelas que favorecem a TODOS. Estamos construindo valores que só compreendem a floresta como um MAL QUE ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO. Isso é muito ruim e reforçará uma cultura que já veio equivocada desde a colonização: arrasar tudo que impeça ou crie obstáculos para os interesses econômicos oportunistas.. Preste atenção na palavra oportunista. Ela não tem compromissos com o futuro. Assim como água e energia, a BIODIVERSIDADE é vital para a economia do país. Não adianta nada que a temperatura media do planeta diminua nos próximos anos se a população não tiver nada para comer. Comer algo quer dizer comer BIODIVERSIDADE. Quanta mais biodiversidade tivermos, mais soluções teremos para enfrentar as crises desse século.